PHOTOLATA

Photolata é uma das cidades mais cheias de Luz de Latônia, em cujo céu se pode avistar um imenso Arco-Íris. Iris, a mensageira dos deuses, volta e meia aparece voando pelo céu, cantarolando “vermelho lá vai violeta... vermelho lá vai violeta...” para ajudar a todos de Photolata a se lembrarem da sequência das 7 cores do espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. “Vermelho lá vai violeta... vermelho lá vai violeta...”

Nesta cidade existe uma centena de fotógrafos e pesquisadores de luz, das lentes e da fotografia, que sempre são requisitados para ajudar nos registros dos habitantes e dos eventos de toda a Latônia.

No museu da cidade, cuja fachada é feita de prata, podem-se encontrar máquinas fotográficas, das mais antigas - Rolleyflex, Flexaret, Agfa, Kodak, tipo de fole, de caixãozinho, 007, do Mickey - algumas feitas de lata, outras de madeira ou plástico, encontradas pelos catadores latônios nos lixos de várias lugares do mundo externo.

Mas no jardim central de Photolata pode-se encontrar ainda o último lataço “lambe - lambe”, mais comumente chamado “fotógrafo de jardim”,  que, incansavelmente, fotografa quem quer que passe por lá, com a máquina centenária herdada do avô Lentino.